Minhas palavras são lágrimas de papel.
Já até paguei pela liberdade,
mas não me adiantou nada.
Me esqueci como suposto civilizado...
Minha poética está de cuspe na lata,
poética chula e vulgarizada,
retardada de confusão – boa? Que nada!
Não mais brinco, brigo com as palavras.
Entravo-me em disformia crônica,
disfonia atônita: escrevo já rasurado.
Engasgo, não consigo engolir ou cuspir.
Sigo todo dolorido de anti-planos.
Baseado em coito interrompido
vou me arrastando para não sei onde...
sábado, 12 de junho de 2010
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