quinta-feira, 11 de março de 2010

INTERMÉDIO

Estou cheio de vazios,
lacunas de esperas infinitas,
cheio de achados perdidos
escorrendo pelos entre dedos.

É a vida que morre,
o rio que corre,
a pedra que fura.
Nada no meu mundo dura.

Estou cheio de nada
neste intermédio sem eixo,
me encontro num desencontro
quase desacreditado...
(J.P.Guéron)

Nenhum comentário:

Postar um comentário