Coração,
Vê se não pára
Só pramanhã poder bater mais forte
(seria baita falta de sorte!)
Faz sei lá...
Que nem a chuva
Que trata de nunca chover de uma só
Pra não afogar quem tá de baixo...
Trate de nunca me sair pela goela
E vê se fica na tua falando baixinho
Pois não me agrada esse tu falastrão.
Coração, coração,
Já providenciaras aqueles acertos,
Andas cumprindo sua função?
E aquela goteira do átrio esquerdo
Ainda goteja quer queira quer não?
Ah mas sim, te agradeço e a toda tua fisiologia...
Mas será que poderias cavalgar com maior destreza?
Sim, eu sei que é da tua natureza, mas
Por favor, fique em paz por esses dias...
Deixa-me dormir quando há noite,
Permita-me sonhar sem resposta ansiar.
Fique em paz coração...
Deixe umas também pra depois
E vê se fica quietinho descansando,
(Como me cansa esse bumbo sem norte!)
sábado, 15 de maio de 2010
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João,
ResponderExcluirSenti este bumbo batendo no teu peito, no meu.
O sem formato deste poema é a própria forma da batida, que está viva e te guiando pela vida.
Adorei!
Beijos.
Nossa... Lindo!
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