quinta-feira, 22 de julho de 2010

sem palavras

e quando o sangue seca
as lágrimas ressoam até o ressequido
desse nada, atentado ao devir...

não cabem palavras para suportar,
elas não sustentam o peso do nada
enquanto pairamos entre soluços engasgados...

forte é o silêncio que não se permite calar.
é, o silêncio grita quando chega o fim,
quando chega o tudo,
quando de frente para o nada
a vida se cumpre sem metas.

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