Acordar de olheiras mal-dormidas;
pisar com os pés frios o duro chão;
sentir a luz queimar nas retinas
ao despertar mais uma vez para tudo isso...
Não o que foi, é ou será,
mas isso que está:
tudo isso que é de (algum) novo jeito.
Demovo tudo e me contento só.
Só com isso que está sem, simples.
Satisfaço-me na falta de...
e faço disso meu gozo diário,
meu santíssimo “pecado solitário”.
Não desejo vôos mirabolantes,
pessoas importantes ou carros turbinados.
Quero só poesia num dia-a-dia
que componho a pés descalços
baseado na falta dura de tê-los presos ao chão.
Quero só nada – saúde e risada.
Só com isso me contento...
Omisso? Nada...
sábado, 3 de julho de 2010
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O valor das coisas simples...
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