quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sou?

As palavras esvaziam o meu silêncio.
Cuspo esta gosma fétida em verbo,
raspo o sebo das américas latrinas
rumo ao auto-extermínio.
Me desfaço em colônias existenciais
para que meu coração não me acometa.
Para come-la de quatro enquanto há;
deglutir a terra primeira do ser
sem enunciados nem justificações...
Me incomodar sem algum motivo,
convencê-los com nenhum argumento.
Quero coroar Rei o meu silêncio,
o meu sentido mudo de mundo,
ser potente que se esvai desassumindo...

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