DEBRUÇO
Eu Luto.
Lato pelo vivo
e calo pelo luto.
Astuto,
me debruço,
embruteço e vivo o luto.
Vivo grego
Viva o vinho!
Viva ela que se entrega de bruços.
Enquanto outros estão enrustindo,
encadeando suas janelas
fingindo não estar sentindo,
ainda me sinto por elas.
Não quero renegar o sentido
como uma dose de anestesia geral
e na feira comprar um sorriso, pois,
por aqui, é proibido se sentir mal.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
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Você está cada dia melhor, João!
ResponderExcluirNasce um poeta filósofo...ou um filósofo poeta...não sei bem...
Beijos,
Virgínia