VINHO SANGUE
Vinho tinto que
transborda o cálice
e borra sem culpa.
Suspendem-se as pálpebras
quando vultoso falo
deflora a vulva.
Um rito de passagem,
de entrada e de saída,
sublime ritual da vida.
(J.P.Guéron)
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
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João, nada mais próximo à esperança do que ver os afetos de um jovem se organizarem em arte, os conflitos se aplacarem em versos, os amores se dissolverem em perspectivas musicais. Tudo isso com direito às vezes à rima, ao tom, ao som, à harmonia conflituosa de uma alma em convulsões de vida. Essa é a sua mais absoluta beleza. Que bom acompanhar seu desenvolvimento rumo a você mesmo, João!
ResponderExcluirAqui, nesses versos, a vida se faz poesia. E é linda.
Um grande beijo
Virgínia
Lindo poema, João.
ResponderExcluirLendo agora, sozinha na trama da chuva, tornou-se um tanto mais meu.
É um poema maduro, intenso, cheio de imagens: continue!
Você é especial.
Bjs, Carla